quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

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So I work at staying patient.
Good things come to those that wait
or so they say...
(Garbage – Empty)

Primeiramente, ele me mandou um texto tão ruim, tão frases do melhor senso comum de autoajuda, que duvido dessa improvável autoria de Shakespeare, provavelmente, revirando-se no túmulo inglês. Sem checar, continuo com fé nas palavras do dramaturgo, inscritas na lápide,
"Maldito será aquele que mover meus ossos".

O que ele esperava de mim com “Skakespeare dizia”? “Eu sempre me sinto feliz, sabe porque?” Por quêêê? “Porque eu não espero nada de ninguém, expectativas sempre machucam... a vida é curta, então ame sua vida, seja feliz...” Sem chance, li tudo aquilo até o final para respondê-lo: “Eu também não espero nada, ao contrário de você, ajo, faço. Costumo não ter paciência, sabe”. Isso foi no Natal.  

Na véspera do Ano Novo, me veio com Drummond, o que eu poderia esperar? “Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. (...)” Ignorei com gratidão para 10 dias depois receber, ontem, dessa vez, um vídeo com palavras de ordem de quase 3 minutos que se vi 10 segundos foi muito, afinal, com algumas letras garrafais, “Não espere a MÁGOA para pedir PERDÃO... Não espere a SEPARAÇÃO para buscar RECONCILIAÇÃO... Não espere ouvir EU TE AMO para dizer EU TAMBÉM...”.  

É tão irônico, tão absurdo. Ele quis assim desde o início, mesmo eu esperando, me esforçando, me desesperando para o contrário. 2 anos depois do fim, depois de tantas mulheres, ainda espera por mim. Sem esperança. Não sou Paul McCartney para apreciar esse tipo de inseto em algum show em Goiânia.    

Viver isto, novamente, me dá ansiedade... Logo, cale logo minha boca na sua, por favor.


 

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