domingo, 26 de julho de 2009

Em algum lugar no tempo

Ao acaso, sem premeditar muito bem, na última hora mesmo, eu, mamãe e minha amiga estávamos a enfrentar uma fila enorme para adentrar o recinto promovedor de um momento inesquecível: o show do Biquíni Cavadão.

‘Não tenha raiva de mim’ se eu não conseguir expressar os acontecimentos especiais e detalhes que fizeram a diferença. Aquela onda de animação surreal vividos coletivamente não terá registro fotográfico ou literário suficientes. Esse show merecia uma gravação de dvd, mas quem sabe a promessa vire realidade?

Nós éramos uma harmonia, uma orquestra de vozes, um coral. O ambiente coberto, as garotas livres de precipitações pluviométricas. Mas ‘chove chuva, chove sem parar’. Ninguém se importou com o frio da água jogada sobre nós, resfriando os corpos tão quentes de calor humano.

A poesia reinava. Poetas como Renato Russo e Cazuza foram musicalmente citados. Isso não é algo ‘exagerado’, numa ‘tribo com os mais belos índios’ dançando ao som do ritmo, letras refletindo nosso pensar.

O poema que escrevi e não esqueci de entregar. Tão meu, tão seu... O líder da banda, Bruno Golveia, lançou mais do que seu espírito vibrante. A sua energia propagou-se entre os fãs. O contato sem barreiras, a irreverência. A beleza da arte efêmera: o vivenciamento.

O povo aclamava, ardentemente, para a prolongação da magia. ‘Dane-se as horas’! E os pobres fãs comemoraram o pão e circo. Participação da Plebe Rude. Afinal, ‘aqui embaixo as leis são diferentes’.

E ‘em algum lugar no tempo nós ainda estamos juntos’. Em nossas lembranças, ‘para sempre ficaremos juntos’.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Boa noite

Descansarei do sereno
Serena (mente) serena
Troca de turno
Já é noturna
A fantasia
Só rindo do dia


Quando senti
Boa noite

O céu lindo e moreno
Não me será soturno
Enquanto o Sol for caliente
Desejarei-te
(Boa noite)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Flashes e eu-lírico

Era uma vez... Era uma vez não! Isso não é uma história da Carochinha ou conto de fábulas. E nem vai ter uma lição moral a la Esopo. Não vamos restringir a quantidade, pois estas histórias ou estórias, como preferir, podem acontecer várias e várias vezes.

Num belo dia... Nossa, como assim, “num belo dia”? O que seria um belo dia? Um dia ensolarado, como seria mais um dia de Sol em Palmas, chegando aos 40º C? Um tempo nublado é tão lindo... Diminui as chances de erupções cutâneas e insolações. Dias nublados são muito bons para tirar fotos, pois a luz é mais amena, não é uma luz dura como num dia excessivamente radiante. Dia de chuva que não é legal, pois estraga a chapinha... Mas, sem fenômenos pluviais, a vida no planeta seria difícil. Então, que os ciclos se renovem!

Pois, então, o que eu ia contar mesmo no início disso tudo? Ah, sim, eu ia falar sobre o caso da princesa e do príncipe... Um caso de drama, verso e prosa também, é lógico!

Pensando bem, vou deixar para contar isso outro dia. Vou ter que ir voando para a Terra do Nunca, mais conhecida como Neverland nos meios midiáticos. Nunca vi um festival fúnebre tão demorado assim. Se não fosse a morte do rei do pop, Michael Jackson, Olodum nem estava no meio.

Vida de paparazzi não é brinquedo, mas, porém, contudo, todavia, me divirto muito! Let’s go! Oh, yeah!